Comentário - Uma das marcas do cognitivismo é o fator maturacional do desenvolvimento das
crianças o que vai influenciar em outros pontos dessa teoria, como a concepção
de interação e aprendizagem indissociáveis, a qual vai contribuir para a
construção do conhecimento no decorrer da vida do indivíduo. Nessa perspectiva,
Jean Piaget elaborou um esquema de desenvolvimento intelectual dividido em
estágios: sensório-motor (0 a
2 anos); pré-operacional (2 a
6/7 anos); operações completas (7
a 11 anos) e operações formais (12 anos....). Esses
estudos têm grande influência na educação, por exemplo, na elaboração adequada
dos currículos escolares.
Piaget, como um importante teórico cognitivista, fez
apontamentos cruciais ao notar que a lógica do funcionamento da criança é
diferente do adulto e que cada criança constrói suas concepções. E nesse
universo, a educação constitui um “todo” formado por fatores afetivos, morais,
sociais e intelectuais e esses aspectos devem estar em equilíbrio, pois uma
criança que sofre um constrangimento intelectual “não conseguirá ser livre moralmente”.
Outra consequência dessa teoria é a consciência da
necessidade de viabilizar aos estudantes a autonomia intelectual. Nesse
sentido, o estímulo à pesquisa pode
ser um exemplo de aplicabilidade em sala de aula, pois o professor estará
proporcionando aos alunos uma democracia para a construção do conhecimento que
ocorrerá individualmente e coletivamente, por meio, principalmente, da troca de
informações e experiências.
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