De forma simplificada no
top-down (de cima para baixo) as atividades são centradas do conteúdo em si e no bottom-up (de baixo
para cima) as atividades são centradas nas formas gramaticais do
texto.
Segundo Paiva (2005, p.
130), esses processos são de suma importância, pois a leitura é um processo de
construção de significados. Assim sendo, a atividade de leitura vai além de uma
simples transmissão de informação, porque cada leitor, estudante ... é único, o
que infere em construções de significados diferentes, baseados nos
conhecimentos e experiências desses indivíduos. Nesse sentido, a atividade de
leitura “envolve a habilidade de processar as informações registradas no papel
(bottom-up) e o conhecimento de mundo
que o leitor aciona para compreender um texto (top-down)”, (PAIVA, 2005, p. 130).
Por
exemplo, na leitura de um texto sobre as Olímpiadas 2016, @
professor(a) pode levar para sala de aula várias fotos de modalidades
esportivas e perguntar aos estudantes quais dessas modalidades eles conhecem ou
já praticaram, quais delas faziam parte das olimpíadas no Rio de Janeiro, e/ou
quais delas o Brasil conquistou uma medalha olímpica. Essa estratégia, baseada
no processo top-down, explora o pré- conhecimento
d@ alun@ e as suas opiniões.
Contextualizado o tema,
o professor poderá iniciar a leitura do texto e trabalhar vários pontos, como a
interpretação e a gramática. Ao relacionar elementos gramaticais no texto
(morfologia, sintaxe, semântica, etc.), o professor incorporará o processo bottom-up.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAIVA, Vera Lúcia Menezes Oliveira. Desenvolvendo
a habilidade de leitura In: PAIVA, V.L.M.O. (Org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês com foco na autonomia. Belo
Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005. p. 129-147. Disponível em: http://www.veramenezes.com/leitura2.htm. Acesso
em 27 de abril de 2017.
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